sexta-feira, 11 de julho de 2025

Timidez

 

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Considerando que a timidez não é só uma e que  existe ai um modo de sofrimento distinto na sua origem de pessoa pra pessoa, levando em consideração um traço de personalidade: a introversão e a extroversão.

Podemos considerar o introvertido como a pessoa que na sua interação com o mundo, primeiro ele internaliza esse mundo, o clima, o ambiente, o humor das pessoas ali presentes, ele precisa de certa maneira de tempo e de espaço, para sentir o ambiente ele tende a se concentrar mais no mundo interno dos pensamentos, sentimentos e ideias do que no mundo externo das interações sociais. O introvertido não está necessariamente fechado a novas experiências, é que ele experimenta as situações do seu jeito, internamente para depois se abrir. E isso não quer dizer que todo introvertido tem dificuldade de se relacionar com as pessoas, ou se apresentar em público, fazer uma apresentação no ambiente de trabalho ou no ambiente escolar. Existem muitos exemplos de profissionais da comunicação, artistas, jornalistas, professores, que são profissões que exigem a exposição da sua imagem, que se declaram introvertidos e que mesmo assim conseguem fazer isso de forma satisfatória. Ser introvertido não é nenhuma desvantagem, é apenas uma maneira de funcionamento da personalidade.

Já o extrovertido é a pessoa que se volta principalmente para o mundo externo — ou seja, para a ação, o convívio social, o dinamismo e os estímulos ao redor. Ao contrário do introvertido, que primeiro internaliza a experiência e depois se abre para o mundo, o extrovertido primeiro se abre para o mundo e depois internaliza suas experiências. Aparentemente, ele se lança mais a experiência e só depois vai processar como se sentiu naquele momento. Tanto a introversão quanto a extroversão são formas de funcionamento da personalidade e nenhuma é melhor que a outra.

Muitas vezes se confunde a timidez e a vergonha com a maneira que o introvertido lida com o mundo externo. Tanto o introvertido, quanto o extrovertido podem desenvolver a timidez da sua maneira ou até mesmo uma fobia social que o faça se fechar para o mundo de forma mais severa.

Por um lado temos na sociedade, na nossa cultura uma certa predileção pelo extrovertido, fazendo com que as pessoas extrovertidas sejam mais elogiadas, mais premiadas, como se ser extrovertido fosse melhor que ser introvertido. Isso pode gerar no introvertido meios de comparação autodepreciativos. A medida que o introspectivo pode depreciar sua maneira de interagir com o mundo, influenciando na sua autoimagem, ele pode desenvolver: isolamento social, timidez e até um estado mais severo de fobia social.

Já no casso do extrovertido, o problema pode se dar da maneira negativa que ele internaliza o resultado das suas experiências, após a experiência ter acontecido. Sabe aquela ressaca moral que muitos tem depois de uma festa? Depois de tantas experiências avaliadas como ruins, inapropriadas, que foram advertidas, repreendidas por outras pessoas, ele pode acabar reprimindo essa característica extrovertida e se torna um tímido, um fóbico social, ou seja um extrovertido reprimido.

Embora possa parecer igual a timidez para o introvertido e para o extrovertido, são diferentes, porque suas origens são diferentes. E requer na clínica uma abordagem também diferente.

Pelo lado do introvertido, o fenômeno da timidez passa por certa incompreensão da sua maneira de interação com o mundo, das comparações com uma outra forma de ser do extrovertido e sua própria relação com o corpo e sua autoimagem, já pelo lado do extrovertido, tem os resultados de suas experiências negativas que interferem na sua autoimagem, um ego inflacionado que precisa ser protegido e talvez um sistema de inibição que não o protege de situações constrangedoras.

No atendimento de pessoas que sofrem com a timidez passamos por tudo isso:  elaborando as formas individuais como cada um lida e interage com o mundo que o cerca, suas formas de se relacionar com o outro e com seu corpo, com sua autoimagem, sua relação com o desejo e suas formas de satisfação e suas inibições.

Assim distinguir a origem da timidez, conhecer a história da pessoa e do seu desenvolvimento é importante, para saber com qual tipo de timidez se apresenta naquele caso clínico.

Então você tímido ou tímida, envergonhado, com fobia social, introvertido ou extrovertido a terapia pode te ajudar a reencontrar seu caminho e a se relacionar melhor consigo mesmo e com o mundo.

Eu sou o Psi Renato Rocha, especialista clínico com experiência de quase uma década, atendendo casos de ansiedade, depressão, baixa autoestima, fobias, transtornos de personalidade. Atendo na na Avenida Paulista em São Paulo. Agende Agora Mesmo Sua Consulta Inicial.

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