Agressividade

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A pessoa faz um esforço máximo em torno de uma diferença mínima para proteger sua identidade. Embora muitos traços comportamentais, sociais, situacionais ou regionais sejam idênticos — e criem uma identificação quase imediata com outras pessoas do mesmo meio —, é justamente sobre essa pequena diferença que o sujeito concentra todo seu esforço para se diferenciar do outro.

Pode ser o sotaque, a cor da pele, a roupa, ou até mesmo o time para o qual se torce — aquilo que deveria ser detalhe vira foco das defesas do eu. É como se, ao não suportar o grau de semelhança, o sujeito precisasse encontrar um ponto para dizer: “eu não sou o outro”.

Esse movimento de defesa, embora muitas vezes inconsciente, pode marcar o início da rivalidade. A agressividade não nasce necessariamente da diferença radical, mas justamente da proximidade excessiva — do outro que se parece demais, que ameaça apagar os limites do eu.

É aí que a pequena diferença se transforma em trincheira simbólica. E o que poderia ser vínculo se torna disputa. O narcisismo das pequenas diferenças mostra que, paradoxalmente, o conflito mais violento pode nascer entre aqueles que, no fundo, são quase iguais.


Eu sou o Psi Renato Rocha, especialista clínico com experiência de quase uma década, atendendo casos de ansiedade, depressão, baixa autoestima, fobias, transtornos de personalidade. Atendo na na Avenida Paulista em São Paulo. Agende Agora Mesmo Sua Consulta Inicial.

Timidez

 

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Considerando que a timidez não é só uma e que  existe ai um modo de sofrimento distinto na sua origem de pessoa pra pessoa, levando em consideração um traço de personalidade: a introversão e a extroversão.

Podemos considerar o introvertido como a pessoa que na sua interação com o mundo, primeiro ele internaliza esse mundo, o clima, o ambiente, o humor das pessoas ali presentes, ele precisa de certa maneira de tempo e de espaço, para sentir o ambiente ele tende a se concentrar mais no mundo interno dos pensamentos, sentimentos e ideias do que no mundo externo das interações sociais. O introvertido não está necessariamente fechado a novas experiências, é que ele experimenta as situações do seu jeito, internamente para depois se abrir. E isso não quer dizer que todo introvertido tem dificuldade de se relacionar com as pessoas, ou se apresentar em público, fazer uma apresentação no ambiente de trabalho ou no ambiente escolar. Existem muitos exemplos de profissionais da comunicação, artistas, jornalistas, professores, que são profissões que exigem a exposição da sua imagem, que se declaram introvertidos e que mesmo assim conseguem fazer isso de forma satisfatória. Ser introvertido não é nenhuma desvantagem, é apenas uma maneira de funcionamento da personalidade.

Já o extrovertido é a pessoa que se volta principalmente para o mundo externo — ou seja, para a ação, o convívio social, o dinamismo e os estímulos ao redor. Ao contrário do introvertido, que primeiro internaliza a experiência e depois se abre para o mundo, o extrovertido primeiro se abre para o mundo e depois internaliza suas experiências. Aparentemente, ele se lança mais a experiência e só depois vai processar como se sentiu naquele momento. Tanto a introversão quanto a extroversão são formas de funcionamento da personalidade e nenhuma é melhor que a outra.

Muitas vezes se confunde a timidez e a vergonha com a maneira que o introvertido lida com o mundo externo. Tanto o introvertido, quanto o extrovertido podem desenvolver a timidez da sua maneira ou até mesmo uma fobia social que o faça se fechar para o mundo de forma mais severa.

Por um lado temos na sociedade, na nossa cultura uma certa predileção pelo extrovertido, fazendo com que as pessoas extrovertidas sejam mais elogiadas, mais premiadas, como se ser extrovertido fosse melhor que ser introvertido. Isso pode gerar no introvertido meios de comparação autodepreciativos. A medida que o introspectivo pode depreciar sua maneira de interagir com o mundo, influenciando na sua autoimagem, ele pode desenvolver: isolamento social, timidez e até um estado mais severo de fobia social.

Já no casso do extrovertido, o problema pode se dar da maneira negativa que ele internaliza o resultado das suas experiências, após a experiência ter acontecido. Sabe aquela ressaca moral que muitos tem depois de uma festa? Depois de tantas experiências avaliadas como ruins, inapropriadas, que foram advertidas, repreendidas por outras pessoas, ele pode acabar reprimindo essa característica extrovertida e se torna um tímido, um fóbico social, ou seja um extrovertido reprimido.

Embora possa parecer igual a timidez para o introvertido e para o extrovertido, são diferentes, porque suas origens são diferentes. E requer na clínica uma abordagem também diferente.

Pelo lado do introvertido, o fenômeno da timidez passa por certa incompreensão da sua maneira de interação com o mundo, das comparações com uma outra forma de ser do extrovertido e sua própria relação com o corpo e sua autoimagem, já pelo lado do extrovertido, tem os resultados de suas experiências negativas que interferem na sua autoimagem, um ego inflacionado que precisa ser protegido e talvez um sistema de inibição que não o protege de situações constrangedoras.

No atendimento de pessoas que sofrem com a timidez passamos por tudo isso:  elaborando as formas individuais como cada um lida e interage com o mundo que o cerca, suas formas de se relacionar com o outro e com seu corpo, com sua autoimagem, sua relação com o desejo e suas formas de satisfação e suas inibições.

Assim distinguir a origem da timidez, conhecer a história da pessoa e do seu desenvolvimento é importante, para saber com qual tipo de timidez se apresenta naquele caso clínico.

Então você tímido ou tímida, envergonhado, com fobia social, introvertido ou extrovertido a terapia pode te ajudar a reencontrar seu caminho e a se relacionar melhor consigo mesmo e com o mundo.

Eu sou o Psi Renato Rocha, especialista clínico com experiência de quase uma década, atendendo casos de ansiedade, depressão, baixa autoestima, fobias, transtornos de personalidade. Atendo na na Avenida Paulista em São Paulo. Agende Agora Mesmo Sua Consulta Inicial.

Autoconhecimento

 

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Preste atenção aos seus atos falhos, esquecimentos, lapsos de memória, trocas de palavras e nomes, erros, perdas ou quebras de objetos, sonhos, equívocos, duplos sentidos nas palavras e até mesmo no seu silêncio. Na psicanálise, todos esses detalhes são muito mais do que simples descuidos ou acaso: são manifestações do inconsciente que se expressam mesmo quando não estamos atentos.

Esses pequenos retalhos — fragmentos do que está oculto dentro de você — podem sinalizar desejos, conflitos internos e sentimentos que, muitas vezes, você nem sabe que carrega. Eles são como pistas preciosas que indicam o que realmente guia suas escolhas, seu comportamento e suas emoções.

Se você sente que algo está acontecendo dentro de você que ainda não consegue compreender completamente, a terapia psicanalítica pode ser um caminho para explorar essas pistas. Através do diálogo e da escuta atenta, é possível trazer à luz esses conteúdos inconscientes, compreendê-los melhor e encontrar novas formas de viver com mais consciência, equilíbrio e liberdade.

Permita-se essa experiência de autoconhecimento. Olhar para esses detalhes — que parecem pequenos, mas são cheios de significado — pode ser o primeiro passo para transformar sua relação consigo mesmo e com o mundo ao seu redor.


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Autoestima e Dialética do Reconhecimento


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Autoestima e Dialética do Reconhecimento

Lacan introduziu o conceito do "estádio do espelho" como um momento crucial no desenvolvimento psíquico. Esse estágio ocorre quando um bebê, ao se deparar com sua imagem no espelho, inicia um processo de identificação e formação da imagem de si mesmo. No entanto, Lacan enfatiza que essa imagem não representa a totalidade do sujeito, sendo uma construção ilusória.

A autoestima, portanto, surge da relação complexa entre a imagem especular e a identificação com essa imagem. A busca pelo reconhecimento, muitas vezes, é direcionada para validar essa imagem, mesmo que ela seja, por natureza, incompleta e idealizada.

O sujeito busca incessantemente a aprovação e validação do Outro, que não é apenas uma entidade individual, mas simboliza a estrutura simbólica e social. O desejo de reconhecimento do Outro torna-se um motor fundamental na construção da autoestima.

Entretanto, esse desejo é insaciável, uma vez que a imagem ilusória criada no estádio do espelho nunca pode ser completamente validada pelo Outro. Assim, a busca pelo reconhecimento pode se tornar uma jornada incessante, muitas vezes marcada por desafios e conflitos psíquicos.

A busca incessante pela validação externa para uma imagem que é, por natureza, falha e incompleta, gera conflitos e a dependência excessiva das expectativas sociais, criando um ciclo de insatisfação constante.

Além disso, a dialética entre a imagem especular e a busca pelo reconhecimento do Outro pode gerar tensões psíquicas, uma vez que o sujeito enfrenta a difícil tarefa de reconciliar a ilusão da autoimagem com a realidade da sua existência.

Superar a Ilusão e construir a Autoestima


Na psicoterapia buscamos a construção saudável da autoestima, através da conscientização do caráter ilusório da imagem especular. Compreendendo a incompletude dessa imagem e reconhecendo a impossibilidade de uma validação completa pelo Outro.

A jornada em direção a uma autoestima saudável implica uma compreensão mais profunda da complexidade da relação entre sujeito, imagem especular e desejo do Outro, buscando equilibrar a busca pelo reconhecimento externo com uma aceitação mais realista e compassiva de si mesmo. 


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Como eu trabalho aqui - Terapia Breve, Psicoterapia e Orientação psicológica

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A psicoterapia breve focada no sintoma, a psicoterapia e a orientação psicológica são abordagens distintas no campo da saúde mental, cada uma com suas características específicas.

A psicoterapia breve focada no sintoma destaca-se por seu caráter direto e focalizado na resolução rápida de sintomas específicos. Geralmente, é indicada para questões pontuais e de curta duração, visando aliviar sintomas imediatos e promover mudanças rápidas. Seu foco está na identificação e enfrentamento direto do problema, proporcionando alívio em um período mais curto.

Por outro lado, a psicoterapia é uma abordagem mais ampla e aprofundada, que busca compreender a pessoa como um todo. Ela explora questões mais complexas, como traumas, padrões de comportamento recorrentes e aspectos mais profundos da personalidade. A psicoterapia tende a ser um processo mais longo e gradual, permitindo uma transformação mais profunda e duradoura.

Já a orientação psicológica é um serviço que visa oferecer suporte e aconselhamento em questões mais pontuais da vida cotidiana, como tomada de decisões, conflitos familiares, estresse no trabalho, entre outros. Geralmente, é uma abordagem mais breve e focada em orientar o cliente na resolução de problemas específicos, proporcionando ferramentas práticas para lidar com as demandas do dia a dia.

Em resumo, enquanto a psicoterapia breve focada no sintoma destina-se a resolução rápida de questões específicas, a psicoterapia busca uma compreensão mais profunda e duradoura do indivíduo, e a orientação psicológica oferece suporte prático em situações específicas. Cada abordagem tem seu papel no panorama da saúde mental, sendo determinantes as necessidades e objetivos de cada cliente.


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Como Eu Trabalho Aqui - Tempo de Sessão

 


Uma sessão dura o tempo necessário na perspectiva lacaniana e não tem um tempo cronológico exta como uma sessão de 50 minutos. A sessão tem uma duração variável, tempo suficiente para o terapeuta fazer o manejo necessário ou permitir que o paciente possa falar sobre o que lhe causa sofrimento.

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Como Eu Trabalho Aqui - Insônia


A insônia é um distúrbio do sono que impacta negativamente a saúde mental e física. Além dos sintomas óbvios, como cansaço e dificuldade em adormecer, ela está ligada a uma série de consequências adversas.

A saúde mental sofre com a insônia, contribuindo para o aumento da ansiedade, irritabilidade e até mesmo quadros de depressão. A falta de sono adequado afeta a capacidade cognitiva, prejudicando a concentração e a clareza mental.

Do ponto de vista físico, a insônia tem correlação com o enfraquecimento do sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a doenças. Também está associada a distúrbios metabólicos, como desregulação hormonal, aumento da pressão arterial e maior propensão a problemas cardiovasculares.

O ciclo entre insônia e saúde é recíproco: o estresse e a ansiedade contribuem para a insônia, e esta, por sua vez, amplifica esses problemas. Romper esse ciclo requer abordagens multidisciplinares, incluindo terapias comportamentais, orientações para mudanças nos hábitos de sono e, em alguns casos, intervenções medicamentosas.

É fundamental reconhecer que a busca por tratamentos eficazes vai além do uso de medicamentos para dormir e a terapia desempenha um papel crucial na gestão e tratamento da insônia.

Respeitar e buscar soluções para a insônia é um investimento na qualidade de vida e na saúde global. Compreender os aspectos técnicos desse distúrbio do sono é o primeiro passo para implementar medidas que visam à restauração de padrões de sono saudáveis, contribuindo assim para a melhoria da saúde física e mental.

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